CONTADOR

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

MULHERES AFRICANAS - EXPOSIÇÃO COM MATERIAIS RECICLÁVEIS


por Kauê Vieira



Quando pensamos nas mulheres da África, nossa mente logo é povoada com referências acerca da força e garra delas. Pois a coleção Mulheres Africanas chega com o objetivo de destacar a beleza, sabedoria e determinação de mulheres de diferentes países da África.




De autoria da educadora e artista plástica Surama Caggiano, a mostra é composta por grandes mosaicos, que usaram como matéria-prima CDs inutilizados, sendo que suas tão faladas cores foram adquiridas a partir da colagem de papéis de revistas e jornais, o que torna a obra única e a diferencia do estilo tradicional dos mosaicos.




Negras, com seus vestidos vibrantes, carregando água, na janela observando o movimento ou batendo seus tambores, estas mulheres são a tradução da conexão direta entre África e Brasil e também fomentam o debate sobre o papel de cada uma delas no mundo e na sociedade. Outro ponto destacado por Surama é a importância de valorizar a cultura e a arte afro-brasileira, além de incentivar o interesse pelo continente africano.




Impreterivelmente, a herança da cultura africana é um componente fundamental para a engrenagem da série, que traz estampada em cada obra a simbologia da memória, música, dança, culinária e religião, entre outras referências que traduzem a postura destas mulheres.




Criadora dos trabalhos, Surama Caggiano realizou a primeira exposição de Mulheres Africanas em 2010, na cidade de São Paulo e desde então percorreu o país com suas obras. Bahia e Porto Alegre são alguns dos locais que já receberam os trabalhos de Surama, que ficou conhecida por sempre destacar, por meio das artes visuais, a beleza, força e a atuação cultural e social das mulheres africanas de 15 países e partir disso mostrar ao público a conexão entre elas e as afro-brasileiras.





RICARDO WOO - O DESENHO DA DANÇA, A DANÇA DO DESENHO


por Eliene Sa

Depois de ficar 20 anos expondo apenas fora de São Paulo, o artista plástico, performer e arquitetoRicardo Woo traz à cidade a exposição “DANS – O Desenho da Dança, a Dança do Desenho”, que tem abertura nesta segunda-feira, 11, na Sala do Olhar, novo espaço no bairro da Vila Madalena dedicado à arte contemporânea e encontros culturais, sob a direção de Claudia Wit e Forja Recicla. O evento marca a inauguração do espaço na capital paulista. Compõem a mostra 12 pinturas inspiradas em coreografias, com ritmo e decisão, em que Woo captura, através do desenho, a dança em forma improvisada, mostrando os movimentos sem linearidade, em simples e fortes traços, ousando em naturezas físicas, somados a coletivos movimentos experimentais e dinâmicos. Sua meta é expressar o movimento com gestos e cores que ditam o olhar.
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Woo é formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) e tem Mestrado no curso Master of Arts da Universidade de Nova Iorque. Já realizou exposições individuais em diversas galerias em Nova Iorque, Taipei, Munique, Los Angeles, Viena, Veneza, São Paulo e Rio de Janeiro. Paulistano, filho de mãe japonesa e pai chinês, morou de 1992 a 2005 em Nova Iorque e desde 2006, quando retornou ao Brasil, tem se dedicado à realização e idealização do Atelier Dragão Baiano, em Mogiquiçaba, na Vila de Santo André, no litoral Sul do Estado da Bahia, onde trabalha com esculturas em cerâmica, pinturas experimentais, instalações de arte e projetos de dança e performance. Paralelamente, em São Paulo, inicia uma parceria com a dançarina Otília Françoso Didi e, desde então, passou a acompanhar ensaios e a prática da dança moderna chamada Contato e Improvisação. Essa experiência é que deu origem à exposição “DANS – O Desenho da Dança, a Dança do Desenho”.
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Unindo sensibilidade e sutileza, a história de Ricardo Woo com as artes plásticas e as performances tem seu primeiro período nas investidas em happenings em Bienais de São Paulo, dançando, inclusive, com Kazuo Ohno, quando este esteve pela primeira vez no Brasil, em meados dos anos 1980. Fez performances com artistas como Aguilar, As Harpias, Geová Rodrigues e Angelo Palumbo, mas deixou adormecido o talento para os movimentos do corpo e focou seu trabalho na pintura, gravura e escultura durante o período em que morou nos Estados Unidos.
“Explicar pintura é como não dar chance a um relacionamento”, diz Woo. Para ele, em uma imagem está o encontro de todo um universo presente, que resulta da união entre visão e pensamento. “E eternizado nas decisões do artista, o movimento é interpretado em desenho e pintura e, neste sentido, as minhas pinturas, quando vistas, pedem para o apreciador entrar na dança de seus traços, pois são gestos e cores em movimento”, explica. Ricardo Woo conta que foi por passar três anos desenhando ensaios, performances e principalmente a prática da dança chamada de “Contato e Improvisação” que o desenho mais legítimo surgiu em seu trabalho. “O que me nutre é a dança”, finaliza.
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Sobre a Corpografia “Strike a Pose”: Happening-performance-experimento em que Ricardo Woo viverá “Pose”, uma interpretação do universo das celebridades e selfies. Dançarinos improvisadores convidados dançam diante flashes e espelhos, numa ocupação na esquina da Rua Cardeal Arcoverde com a Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, na Vila Madalena, São Paulo. De forma lúdica e sátira “a esquina da fama” terá tempo de duração de 15 minutos e se repetirá durante toda a noite, celebrando a profecia do artista Andy Warhol de que “no futuro todos terão seus 15 minutos de fama”.

ARTE EXPERIMENTAL DE AMELIE PETIT MOREAU




por Giuliano Féres  


inspiração vem da experimentação com grão de filmes, utilizando técnicas mistas a artista imprime essas composições em papel especial com pigmentos de alta qualidade. Essa estética glitch, até se parece com um espectro de cor ou uma onda sonora que foi transplantado para uma mídia física.
Essas peças da artista, assim como outras séries, estão disponíveis na loja virtual de seu site. Confira abaixo algumas obras da série “Monkey Trick”:


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+Informações, acesse: ameliepetitmoreau.com

terça-feira, 5 de agosto de 2014

A MISTURA DE PINCELADAS FORTES E REALISMO POR ERIK OLSONK




por Felipe Matula


É difícil de acreditar, mas a primeira exposição individual desse cara que vamos falar logo abaixo foi realizada em um posto de gasolina abandonado.
Estamos falando de Erik Olson, um artista que tem como característica pinceladas fortes e um realismo inexplicável em suas pinturas.
“O meu trabalho é uma construção de identidade, embora não haja uma narrativa clara em cada pintura, eu uso toda a minha vida, então há sempre um elemento autobiográfico em minhas pinturas”, revela o artista.


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+ Informações aqui: Eik Olson