por Giuliano Féres
O trabalho de Mark Francis Williams fala sobre a experiência de viver em Bucareste, capital da Romênia, uma cidade cheia de contrastes. Explorando a impermanência, o artista se inspira na estética das grandes construções erguidas, como de shopping centers que representam ordem, propósito, rigidez, um esplendor vazio e artificial. Ao mesmo tempo cidade é uma zona de terremotos, muito próxima de uma grande falha geológica, o sentimento de ruina iminente permeia Bucareste.
Melhor que recriar , imitar ou fotografar materiais corroídos, o artista utiliza rostos e personagens como meio de contar uma história. O retrato é acessível e cria identificação imediata com o espectador. Ele utiliza isso como ferramenta pra examinar a correlação entre o homem e seu habitat, as mudanças de estado e o conceito de beleza.
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