Tomie Ohtake é considerada a “dama das artes plásticas brasileiras” pela carreira consagrada, construída ao longo dos últimos cinqüenta anos, e pelo estilo ímpar de enfrentar a obra e a vida, nas quais força e suavidade têm o mesmo significado. A fama conquistada, desde a década de 60, nunca modificou o eterno desafio a de se reinventar.
Nascida no Kioto – Japão, chegou ao Brasil em 1936 e só começou a pintar aos 40 anos de idade, construindo uma trajetória como poucos artistas brasileiros conseguiram. Os anos 60, quando se naturalizou brasileira, foram decisivos para a sua maturação como pintora originária da abstração informal. O domínio da esfera técnica de seu trabalho foi então confluindo com sua personalidade, passando a servi-la plenamente. O controle do processo coincidiu com uma nova orientação dada progressivamente ao trabalho, segundo o qual ela foi substituindo a imaterialidade aparente de suas telas pelo estudo da relação forma-cor.
Em 2001, o arquiteto Ruy Ohtake em parceria com a empresa Ache inauguram o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. O centro cultural se dedica a exposições e a reflexãp sobre a arte contemporânea, arquitetura e design.
Fez mais de 50 exposições individuais e participou de mais de 80 coletivas. Suas obras fazem parte da identidade de São Paulo. A Avenida 23 de Maio, As estações do metrô Consolação e no Auditório do Ibirapuera são algum dos lugares em que suas obras permanecem.
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