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domingo, 13 de abril de 2014

PINTURA CRETENSE

 Pintura cretense.


A pintura cretense, ou minóica, é fantasista e graciosamente colorida. Sua pictoricidade é significativamente maior que a pintura egípcia. A minúcia, leveza, graciosidade indicam também liberdade dinâmica. A temática apresenta acentuada naturalismo, com indicações de flores e de pássaros, além de motivos marinhos.


Um pintura mural, a da Casa dos Afrescos, das proximidades do Palácio de Cnosso, apresenta um pássaro entre rosas silvestres, lírios e mais flores. Esta pintura mural é um modelo característico da estilização fantasista da decoração minóica.
As figuras de pessoas são humanas, graciosas, elegantes, fugindo ao convencional das cortes. Um fragmento de afresco do Palácio de Cnossos representa uma jovem de nariz arrebitado, a que se deu hoje o significativo nome de A Parisiense. O príncipe, entre flores de lis do Palácio de Cnossos, exprime elegância e orgulho peculiar.
A representação do olho humano, de frente, em rostos de perfil, recorda a arte egípcia.
Povo ilhéu e ligado à navegação, o cretense teria necessariamente de influenciar-se com as culturas maiores como a do Egito.
 
Os vasos minóicos, elegantemente decorados, são inclusive exportados. No Egito, ainda hoje puderam ser encontrados.
A predominância dos motivos destes vasos é de animais marinhos. A temática sugere claramente que se trata de um povo ligado às ocupações do mar.
O modo do desenho é calculadamente assimétrico. Progride até ao linerismo meramente formal e figurativo, muito além da estilização egípcia. Observe-se o polvo, comum nos vasos, e o desenho formal da jarra funerária, encontrada em Mocchlos (Museu de Cândia).



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